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Colômbia prende autor de atentado em Bogotá

2 de março de 2019

Arturo Ordóñez, do grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional, teria planejado o ataque que deixou 22 mortos em janeiro. Detido é acusado ainda de recrutar menores para a guerrilha.

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Carro-bomba explodiu na escola de cadetes em Bogotá
Carro-bomba explodiu na escola de cadetes em BogotáFoto: picture-alliance/dpa/colprensa

As autoridades da Colômbia prenderam nesta sexta-feira (01/03) Arturo Ordóñez, conhecido como "El Elefante", chefe da frente urbana do Exército de Libertação Nacional (ELN) e um dos autores intelectuais do atentado contra a Escola de Cadetes de Polícia General Francisco de Paula Santander, em Bogotá, que deixou 22 mortos em meados de janeiro.

"Demos um golpe muito forte no grupo terrorista ELN. Hoje foi capturado, em uma operação impecável, Arturo Ordóñez, chefe da frente urbana do ELN", anunciou o presidente colombiano, Iván Duque.

O presidente afirmou que "El Elefante" entrou na guerrilha há 37 anos. A prisão foi feita por membros do Comando Conjunto de Operações Especiais (Cecoes), em parceria com a inteligência do Exército. Segundo Duque, o detido é um dos responsáveis por planejar vários atentados dos guerrilheiros no país.

"Este é um golpe contra um dos criminosos mais perigosos do país", disse Duque. Além do atentado em Bogotá, Ordóñez é acusado de recrutar menores e executar ataques nos departamentos de Antioquia, Cundinamarca e Tolima.

No último dia 17 de janeiro, um guerrilheiro suicida detonou um carro-bomba contra a escola, deixando 22 cadetes da polícia mortos e outros 66 feridos. O incidente levou ao fim do já complicado processo de paz entre o grupo guerrilheiro e o governo. 

Duque disse que só está disposto a retomar o diálogo se os guerrilheiros libertarem todos os sequestrados que estão em seu poder e se comprometerem a encerrar todas as "ações criminosas". O presidente solicitou ainda que o governo de Cuba entregue os negociadores do ELN que participavam das negociações de paz no país.

Com cerca de 1,8 mil combatentes e uma extensa rede de apoio, o ELN opera em diversos estados colombianos.

CN/efe/apf

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