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Rússia diz ter repelido grande ofensiva ucraniana em Donetsk

EFE | AFP
5 de junho de 2023

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que suas forças repeliram uma grande ofensiva do Exército da Ucrânia em cinco setores de Donetsk, causando mais de 250 baixas ao inimigo.

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Foto: Valentin Sprinchak/dpa/TASS/picture alliance

"Na manhã de 4 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em larga escala em cinco setores do front sul de Donetsk", afirmou esta segunda-feira (05.06) o Ministério da Defesa da Rússia em comunicado no Telegram. 

Seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques participaram do ataque, segundo a nota oficial. 

A pasta de Defesa da Rússia garantiu que as forças ucranianas "não atingiram o seu objetivo" e perderam mais de 250 homens e 16 tanques, além de outros veículos blindados. 

A Ucrânia diz que está a preparar uma grande ofensiva, após meses de impasse, para recuperar o território perdido desde que o presidente russo, Vladimir Putin, enviou tropas ao país em fevereiro do ano passado.

Mas Kiev, que foi reforçada pelo fornecimento de armas ocidentais avançadas, disse que não haveria nenhum anúncio formal sobre o início da ofensiva.

No domingo, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, publicou um tweet enigmático, citando a letra da música "Enjoy the Silence" do Depeche Mode.

As autoridades impostas pela Rússia na região de Zaporíjia, por sua vez, informaram a retomada das operações ofensivas ucranianas nesta manhã. 

"Pela manhã, as Forças Armadas da Ucrânia nos atacaram em maior número do que no dia anterior. Os ataques são realizados mais a leste do que ontem. A situação é alarmante", escreveu Vladimir Rogov, um dos representantes pró-Rússia de Zaporizhzhya. 

De acordo com Rogov, em alguns pontos da linha de frente, as forças ucranianas estão a fazer esforços "maiores e mais organizados" para romper as defesas russas. 

"Há combates", acrescentou. 

A fonte pró-Rússia garantiu que o objetivo de Kiev é abrir passagem através do mar de Azov e cortar o corredor terrestre entre a Rússia e a Crimeia através das regiões ocupadas. 

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