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Homem morto a tiro nas eleições no Chade

Lusa | AFP | gcs
6 de maio de 2024

Um homem de 65 anos foi morto a tiro, no sul do Chade, por um agressor desconhecido a quem tinha sido recusado o direito de voto por falta de cartão de eleitor.

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Cartazes de campanha para as eleições presidenciais no Chade
Foto: Gilles Chris Namia Rimbarne/REUTERS

O agressor fazia parte de um grupo de pessoas que exigia o direito de voto numa assembleia em Moundou. Um deles abriu fogo indiscriminadamente, atingindo um homem que tinha acabado de votar, informou Ousmane Houzibé, chefe de missão da Agência Nacional de Gestão Eleitoral (ANGE) em Moundou, citado pela agência France-Presse.

Os chadianos foram às urnas esta segunda-feira (06.05) para eleger um Presidente, encerrando a um processo de transição de três anos, dirigido até agora por uma junta militar. 

Mais de oito milhões de eleitores foram chamados a escolher entre dez candidatos presidenciais, destacando-se dois: o chefe da junta militar, o general Mahamat Idriss Déby Itno, e o seu primeiro-ministro, Succès Masra, um antigo opositor que em janeiro último se juntou ao regime do primeiro, num duelo sem precedentes no país.

Pelo caminho ficaram outros dez candidatos impedidos de concorrer. A generalidade da oposição foi violentamente reprimida e excluída, tendo, por isso, apelado ao boicote do escrutínio. 

Os críticos consideram que estas são eleições presidenciais de fachada, servindo apenas de trampolim para perpetuar a "dinastia Déby", num processo com sinais claros de falta de credibilidade.

À lupa: As eleições no Chade e o desassossego francês